Tem alguma dúvida? Mande para nós aqui

abril 30, 2015

Nenhum Comentário

TI e vida cotidiana

A Gestão de TI e a vida cotidiana

Tenho a impressão que nós, profissionais de TI, temos uma dificuldade em comum: explicar para pessoas fora de nossa área o que fazemos. Imagine um profissional de redes explicando para  a mãe como funciona um switch ou administrador de sistemas Linux, ou tentando deixar claro que existe mais de um sistema operacional além do Windows XP.

 

Conversando com minha namorada a respeito do que fazia, cheguei à conclusão de que existe uma maneira para deixar um pouco mais claro o que fazemos: sempre que ministro um workshop ou treinamento tento estabelecer ligações entre o que fazemos na vida cotidiana e os processos do ITIL, por exemplo.

 

Vejamos o caso de um casal que vai reformar sua casa, temos praticamente todos os passos para aprovação de uma mudança:

 

  • Normalmente o casal começa discutindo quais serão os cômodos a serem reformados, orçamento, prazo e como aquele cômodo deverá estar ao final da reforma, ou seja, montam um Business Case.

 

  • Após essa fase, procuram uma empreiteira, verificam o material que eles têm em casa e compram o necessário, além de agendar uma data para inicio e término da obra. Sem ter consciência disso, eles acabam de fazer um CAB (Comitê de mudanças).

 

  • Com isso vem a fase de liberação, quer dizer, da reforma em si, onde os trabalhos serão feitos de acordo com o que foi planejado anteriormente. Baseados nisso, os “donos” da reforma irão validar as entregas dos prestadores de serviço, de maneira muito semelhante às fase de liberação e validação do Controle e Liberação do ITIL.

 

  • É claro que problemas acontecem e planos B (e até de rollback) podem ser utilizados com base no orçamento e planejamento inicial, até que toda obra seja validada e entregue à “produção”.

 

Depois de todas essas comparações fica a pergunta: o que isso tem a ver com o meu trabalho??

 

Na verdade, existem dois aspectos que podem ser compreendidos através desse estudo de caso:

 

  • a etapa mais difícil a ser vencida num processo de implantação de ITSM é adquirir o comprometimento corporativo. Fazer com que as pessoas acreditem que aquilo que está sendo implantado realmente vai melhorar a vida profissional delas, comparando as melhores práticas com o seu cotidiano é um dos caminhos para conseguir esse comprometimento e facilitar (e muito) a absorção dos novos processos.
  • nós, profissionais de TI, temos como obrigação demonstrar o que fazemos a todos não só para que entendam nosso trabalho, mas para deixarmos de ser conhecidos como “aquele cara da informática” e ganharmos o reconhecimento e respeito que com certeza merecemos!

 

Tem alguma experiência para compartilhar? Fique à vontade para comentar!

 

Um abraço e até a próxima!