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abril 22, 2015

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Gerenciamento de projetos

Mas afinal, o que é Gestão de Projetos?

Desde que fundamos a Bridge Technologies, em quase todas as empresas que entramos ouvimos as pessoas comentando sobre um projeto “a” ou projeto “b” (e outros projetos com nomes bastante estranhos!).  Porém atualmente notamos que essa palavra “projeto” ficou muito mais frequente e com importância muito maior.

Também fala-se muito mais em gestão do projeto e do gerente de projetos. Essa mudança ocorre por causa da maior flexibilidade e agilidade exigidas pelo mercado no atendimento das necessidades de seus clientes.

Com esta mudança, o Departamento de Gerenciamento de Projetos passou a exercer um papel de destaque na empresa, muitas vezes ocasionando reestruturações de áreas e setores para melhor posicionamento destes. Desse modo, quando bem executada, a gestão de projetos passa a ser um diferencial competitivo, estratégico e pode aumentar significativamente o rendimento da empresa e sua posição perante o mercado.

Mas afinal,  o que é Gestão Projetos?

Segundo o Project Management Institute (2008), é “a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos”.

Ainda segundo PMI, o projeto é “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo, com inicio e término bem definidos. Independente do tamanho ou complexidade, o projeto deve ter os ciclos de iniciação, planejamento, execução, controle e finalização”.

Atenção para a parte que fala sobre  início e término bem definidos!  Isso quer dizer que o projeto tem que acabar! Não pode durar para sempre. A  não observação desse item é um dos principais motivos do fracasso de um projeto ( seja um novo produto, novo serviço ou melhorias aplicadas a eles), pois este permanece na empresa por um tempo muito maior do que o previsto (ocasionando prejuízos) e nunca entra em operação.

Assim, damos algumas dicas para que um projeto tenha sucesso:

 

  • Simplifique o quanto puder!

 

Pratique a simplicidade executando os elementos fundamentais em cada fase de desenvolvimento do projeto. A implantação de um modelo típico de gestão de portfólio de projetos estratégicos com as ferramentas necessárias leva aproximadamente 100 dias, não mais do que isto. Processos longos e complexos tendem a demorar mais do que o previsto e não apresentam resultados desejados.

 

  • Conquiste o apoio explicito dos diretores principais da empresa

 

É fato que os diretores das empresas sempre terão mais interesse em resolver suas questões práticas e operacionais mais prementes em detrimento às questões estratégicas e relativas ao futuro da organização.

 

  • Desenvolva e implemente o projeto em fases, uma de cada vez

 

Utilize soluções compatíveis com o nível de maturidade atual da sua empresa. No início do projeto, planeje a evolução e as próximas etapas, com metas e métricas bem claras, principalmente o que se quer atingir e em quanto tempo.

 

  • Seja flexível e paciente com as áreas e unidades envolvidas

 

Os responsáveis pela gestão do projeto devem orientar toda a organização e não priorizar as necessidades de uma área específica.

Experiências mostram que diferentes áreas ou unidades de negócio podem utilizar diferentes metodologias de trabalho, mas a organização como um todo deve ter objetivos em comum. Então, busque um consenso para que a resistência diminua.

 

  • Resolver um problema de cada vez

 

Ao resolver as questões do projeto na camada de gestão é necessário ter em mente que não estão sendo resolvidas questões operacionais da gestão de projetos isoladamente. Assim, as ações devem obedecer a uma priorização muito clara em função dos resultados a serem alcançados, sempre mantendo o foco. Se muitos alvos forem atacados ao mesmo tempo pode haver falta de recursos, o que vai inevitavelmente prejudicar o resultado final, sem alcance dos resultados esperados.

 

  • Utilize-se da experiência acumulada pelas pessoas

 

Muitas vezes, uma gestão de projetos eficiente e eficaz requer anos de experiência em desenvolvimento e gestão de negócios; por isto é vital para a organização buscar este conhecimento com os melhores especialistas localizados dentro e fora da organização, como forma de acelerar o processo de maturidade.

 

  • Existem boas ferramentas que não necessitam de treinamento

 

As ferramentas e soluções para a gestão de projetos têm que trabalhar em prol das pessoas, e nunca o contrário. Por isto escolha uma solução de gestão que não requeira muito treinamento para seu uso, ou que tenha uma curva de aprendizado muito curta e rápida. Essa dica pode ser aplicada não apenas para gestão de projetos, mas para quase todos os processos na sua empresa.

Sucesso e bons projetos!

 

fevereiro 9, 2015

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business handshake

Outsourcing vale a pena?

Outsourcing é um termo que tem sido muito utilizado desde década de 90  e que quer dizer, de modo simples e curto e exato: TERCEIRIZAR. É um tipo de contratação que tem como objetivo reduzir custos com mão-de-obra, desenvolvimento e treinamento de pessoal de maneira a liberar recursos internos para  atender aos processos “CORE” da empresa.

 

No Brasil, onde o salário de um funcionário significa, para o empresário, pagar quase o dobro do valor registrado em carteira (por conta de benefícios a serem pagos ao empregado  e inúmeros tributos a serem pagos ao e ao Estado), o outsourcing passa a ser um procedimento muito bem-vindo.

 

Mas atenção! Antes de contratar uma empresa na modalidade de Outsourcing, você já deve ter mapeado e estar totalmente inteirado sobre TODOS os processos e atividades do escopo do contrato, bem como as métricas de produtividade e qualidade. Isso por causa de 3 pontos importantes:

 

1) uma vez fechado com uma empresa prestadora de serviços, um contrato de outsourcing  dura no mínimo 1 ano e se a empresa contratada não atender as expectativas adequadamente do contratante o custo pode ser maior do que manter a mão-de-obra internamente para realizar os serviços em questão;

2) o custo dos serviços contratados tende a aumentar devido à dependência criada com a contratada no decorrer do tempo.

3) frequentemente são relatadas quedas de qualidade dos serviços prestados no decorrer do tempo.

 

Por isso é de vital importância que você tenha conhecimento sólido de todo o processo de produção e saiba se a empresa contratada possui o conhecimento e a capacidade de entregar os serviços dentro do padrão de qualidade exigido; também devem constar no contrato, de forma bem clara para ambas as partes, as penalidades a serem aplicadas (multas, necessidade de refação do trabalho, etc.) caso o combinado não seja cumprido.

 

Outro ponto importante é evitar esse tipo de contratação em processos chaves tais como Financeiro, Recursos Humanos, Almoxarifado e outros.

De forma resumida:

 

VANTAGENS

– maior foco dos negócios da empresa em sua área de atuação;

– diminuição dos desperdícios;

– redução das “atividades – meio”;

– aumento da qualidade;

– ganhos de flexibilidade;

– aumento da especialização do serviço;

– aprimoramento do sistema de custeio;

– maior esforço de treinamento e desenvolvimento profissional;

– maior agilidade nas decisões;

– menor custo, maior lucratividade e crescimento;

– favorecimento da economia de mercado;

– otimização dos serviços;

– redução dos níveis hierárquicos;

– aumento da produtividade e competitividade,;

– redução do quadro direto de empregados;

– diminuição da ociosidade das máquinas;

– maior poder de negociação;

– ampliação do mercado para as pequenas e médias empresas;

– possibilidade de crescimento sem grandes investimentos;

– economia de escala;

– diminuição do risco de obsolescência das máquinas.

 

DESVANTAGENS

– risco de desemprego e não absorção da mão-de-obra na mesma proporção;

– risco de coordenação dos contratos;

– falta de parâmetros de custos internos;

– demissões na fase inicial e consequentemente custo de demissões;

– dificuldade de encontrar a parceria ideal e falta de cuidado na escolha dos fornecedores;

– mudanças na estrutura do poder que pode gerar resistências e conservadorismo;

– aumento da dependência de terceiros;

– perda do vínculo para com o empregado que pode gerar a dificuldade de aproveitamento dos empregados já treinados;

– perda da identidade cultural da empresa, em longo prazo, por parte dos funcionários.

 

Agora perguntamos a você…  para a sua empresa, Outsourcing vale a pena?